Durante a cerimônia do Oscar 2025, a atriz Selma Blair chamou atenção ao estar acompanhada por seu simpático cão, Scout; entenda!
Éric Moreira Publicado em 04/03/2025, às 09h30
No último domingo, 2, artistas envolvidos em diferentes produções cinematográficas se reuniram no Dolby Theatre, em Los Angeles, nos Estados Unidos, para a 97ª edição do Oscar, uma das maiores premiações do cinema de todo o mundo. E embora não estivesse indicada em nenhuma categoria, a atriz americana Selma Blair chamou bastante atenção devido ao seu par na premiação: seu cachorro, Scout.
Embora ele não seja o primeiro cão a presenciar a premiação, o labrador na verdade acompanhou Blair — conhecida por filmes como 'Legalmente Loira' (2001) e 'Hellboy' (2004) — como seu auxiliar. Isso porque ele dá assistência a ela devido a uma série de limitações que ela sofre, provocadas pela esclerose múltipla.
Segundo a Revista Galileu, a atriz hoje possui 52 anos, e recebeu o diagnóstico em 2018. Seu trabalho mais recente nas telonas foi com o filme 'After', de 2019.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, a esclerose múltipla é uma doença crônica e degenerativa, que provoca uma série de inflamações nos neurônios do paciente, ocasionando assim a desmielinização. Em outras palavras, a bainha de mielina, uma substância que envolve os neurônios, é destruída gradualmente.
Essa doença é mais comum em mulheres, com diagnósticos ocorrendo geralmente entre os 20 e 40 anos. Ela é provocada simplesmente por predisposição genética, além de alguns fatores externos poderem funcionar como gatilho, como o tabagismo, a obesidade e alguns tipos de infecções virais.
Quando a condição progride, o sistema nervoso degenerado provoca alterações na visão, na sensibilidade do corpo, no equilíbrio, no controle esfincteriano e na força muscular dos membros do paciente, o que reduz consideravelmente sua mobilidade e capacidade motora. Por isso, é comum a sensação de fadiga, problemas de memória, de atenção e até de processamento de informações.
Cães como Scout, segundo a ONG americana para treinamento de cachorros de serviço, a ECAD (Educated Canines Assisting with Disabilities), podem servir como ajuda para pessoas com o diagnóstico, pois são capazes de executar certas tarefas como abrir gavetas e pegar objetos, além de recolher objetos do chão, ajudar a pessoa a se vestir e despir, apagar e acender luzes e até a caminhar quando falta equilíbrio.
Além disso, a Associação Nacional de Esclerose Múltipla do país também reforça que o apoio emocional que estes animais fornecem é um grande benefício para o paciente, incentivando que ele se movimente mais e até realize mais exercícios necessários para a manutenção do organismo.
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