O herdeiro possui uma diferença fundamental em relação aos seus antecessores
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 21/11/2021, às 09h00 - Atualizado em 27/04/2022, às 15h36
Elizabeth II possui atualmente 96 anos de idade. Ela subiu ao trono quando tinha apenas 25 anos, e suas muitas décadas no cargo são inclusive um recorde na história da monarquia britânica: nenhum outro governante possuiu a coroa real por tanto tempo.
Após a morte de seu marido, o Príncipe Philip, no primeiro semestre de 2021, aos 99 anos, a saúde da Rainha da Inglaterra tem causado uma preocupação crescente tanto dos seus súditos quanto dos médicos.
Seja por conta de sua saúde fragilizada pela idade avançada ou pela possibilidade de passar a coroa para frente, a questão da sucessão da monarquia britânica tem chamado atenção do Reino Unido e do mundo nos últimos meses.
O herdeiro imediato que subiria como soberano após Elizabeth seria seu filho mais velho, o Príncipe Charles, que tem atualmente 73 anos. Depois dele, vem o Príncipe William.
O que muitos não sabem, porém, é que, na vez do Duque de Cambridge, não é apenas a idade do soberano que irá mudar, mas também sua linhagem sanguínea, conforme análises trazidas à superfície por Robert Jobson, um especialista na monarquia britânica que teve palavras repercutidas pelo Express.uk.
Embora a coroa venha do lado de seu pai da família, neste caso, o lado relevante para a discussão é o da sua mãe, Diana Spencer. Longe de ser 'plebeia', ela também vinha de uma linhagem nobre, de sangue azul.
Para entender esse contexto, é necessário voltar no tempo até a época do Rei Charles II, que morreu sem deixar nenhum herdeiro legítimo. Quando faleceu, quem o substituiu foi o irmão, que se tornou o Rei James II.
"Diana, princesa de Gales, descendia de dois filhos ilegítimos de Charles II; Henry Fitzroy, primeiro duque de Grafton e Charles Lennox, primeiro duque de Richmond", explicou o especialista. "Isso significa que quando o Príncipe William ascender ao trono, ele se tornará o primeiro descendente de sangue de Charles II a fazê-lo."
O detalhe, porém, é que esse primeiro soberano pode não ter produzido possíveis sucessores para continuar sua linhagem real, porém teve uma série de filhos ilegítimos, isto é, com outras mulheres.
E, de forma curiosa, Diana era uma das parentes distantes desses rebentos bastardos. Assim, quando William se tornar Rei da Inglaterra, ele será o primeiro soberano com o sangue do Rei Charles II a assumir o trono, mais de 300 anos depois.
"Acho interessante como o príncipe William será o rei britânico que terá ancestrais diretos de Stuart e de Hanover... assim como o referendo da independência escocesa está de volta à agenda. Ele terá os laços de sangue diretos com os Monarcas Escoceses também", explicou ainda Robert Jobson, repercutido pelo Express.
De acordo com o pesquisador, esse parentesco maior de seu monarca pode inclusive melhorar as relações do Reino Unido com a Escócia.
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