Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump publicou provocações contra Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá
Thiago Lincolins Publicado em 19/12/2024, às 09h19
Na última quarta-feira, 18, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, proferiu comentários provocativos em relação ao primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, insinuando que o Canadá deveria ser incorporado como o 51º estado norte-americano.
A declaração surge em um contexto de turbulência política no governo canadense, exacerbada pela recente saída de ministério de suma importância para a administração Trudeau.
Em uma postagem na rede social Truth Social, o presidente eleito dos EUA questionou: "Ninguém consegue explicar por que subsidiamos o Canadá com mais de US$ 100 milhões por ano? Não faz sentido".
Ele continuou a sugerir que muitos cidadãos canadenses estariam a favor da proposta, alegando que isso resultaria em economia significativa em impostos e segurança militar.
Muitos canadenses querem que o Canadá se torne o 51º Estado. Eles economizariam enormemente em impostos e proteção militar. Acho que é uma ótima ideia. 51º Estado!", continuou o político.
As brincadeiras de Trump sobre a 'adesão do Canadá à União Americana' não são novas; desde que Trudeau o visitou em seu resort Mar-a-Lago na Flórida, o ex-presidente tem mencionado essa possibilidade em tom de brincadeira.
Contudo, as observações ganharam um caráter mais sério à medida que Trudeau enfrenta desafios substanciais em sua liderança política.
No dia anterior, Trudeau buscou desdramatizar a crise atual no governo por meio de uma analogia com conflitos familiares, afirmando: "Como na maioria das famílias, às vezes, temos brigas nas festas de fim de ano". Essa declaração foi feita durante um encontro com membros do Partido Liberal, onde ele tentou consolidar apoio diante da crise.
A demissão da vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, que surpreendeu o país ao divulgar uma carta de renúncia contundente, adicionou uma camada de complexidade à situação. Em resposta à saída de Freeland, Trump havia celebrado a decisão, descrevendo-a como "totalmente tóxica".
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