Imagem ilustrativa de uma cela - Pixabay
Crimes

Mulher faz teste de ancestralidade e 'resolve' caso arquivado de quase 30 anos

Após fazer teste de ancestralidade, Jenna Rose ajudou a desvendar caso arquivado que levou à prisão de sua própria avó; entenda!

Fabio Previdelli Publicado em 25/11/2024, às 13h00

Após fazer um teste de ancestralidade, uma mulher dos Estados Unidos ajudou a resolver um caso arquivado há quase 30 anos. Além disso, o teste também resultou na acusação contra sua avó, que pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua. 

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Em seu TikTok, Jenna Rose viralizou ao explicar que os resultados de um kit de DNA de ancestralidade levaram à prisão de sua avó. No vídeo, ela aponta que, até então, não sabia sobre s história de sua família e tampouco "conheceu [sua] avó". 

Eu nem sabia seu nome até os 15 anos", disse ela no vídeo, conforme repercute o The Independent. 

Jenna então explicou que sua avó era suspeita em um caso não resolvido conhecido como 'Baby Garnet', que era "muito popular" na cidade onde ela cresceu.

O crime remete ao ano de 1997, quando, em junho, o Gabinete do Xerife do Condado de Mackinac e a Polícia Estadual de Michigan abriram uma investigação depois que "os restos mortais de uma criança falecida foram descobertos em um banheiro de acampamento no Garnet Lake Campground, no município de Hudson", segundo o Departamento do Procurador-Geral de Michigan.

Na época do crime, uma autópsia determinou que o "falecido era um 'bebê' com idade gestacional de 36-42 semanas". A vítima ficou conhecida como 'Baby Garnet' desde então. E foi somente em maio deste ano que tudo mudou, com Nancy Ann Gerwatoski sendo acusada de assassinato, homicídio culposo involuntário e ocultação da morte de um indivíduo. Agora, ela será julgada e pode enfrentar prisão perpétua. 

O teste revelado

Em seu vídeo, Jenna aponta que não pode dar mais detalhes do caso, mas aponta que tudo começou após ela fazer o teste há cerca de dois anos. Um ano depois de enviar seu DNA para a empresa, ela recebeu um telefonema de um policial em Michigan: "[Ele] disse, 'Só quero que você saiba que reabri um caso arquivado de uns 25 anos atrás... e seu DNA é uma correspondência direta com a vítima deste caso'".

Jenna disse que o policial ainda pediu autorização para conectar ela como uma mulher de Chicago, Illinois, "que administra um banco de dados mundial". No entanto, ela teve algumas preocupações quando falou com essa mulher, depois que lhe pediram uma senha. Jenna sentiu que tudo poderia ser um golpe e desligou o telefone. 

Uma semana depois, sua mãe ligou para ela pedindo para que retornasse mais cedo para casa. Quando ela chegou, uma de suas primas deu mais detalhes sobre o assunto, apontando que o telefone com a mulher em Chicago "não era um golpe".

Jenna então retomou o contato e consentiu em compartilhar seu DNA com o banco de dados mundial; que revelou que seu material genético correspondia com a de um "parente distante" de alguém envolvido no caso 'Baby Garnet'

Assim, sua mãe concordou em oferecer uma amostra de DNA, o que colocou a avó de Jenna como suspeita pelo crime. "[Eles] acabaram descobrindo que não era um parente distante da minha mãe, mas um parente direto". 

E a única outra pessoa que poderia ter sido era a mãe da minha mãe. Eles meio que começaram a fazer sua própria investigação e descobriram que era quem era. Então ficamos espantados".

Segundo o canal local Wood TV, Nancy Ann Gerwatowski foi presa em julho de 2022 e acusada de homicídio no caso 'Baby Garnet'. 

As investigações apontam que Gerwatowski estava sozinha quando deu à luz a seu bebê, que morreu por asfixia. No entanto, a "morte" do bebê poderia ter sido evitada por intervenção médica, que a mulher supostamente não buscou. 

Uma audiência está marcada para o dia 12 de dezembro, que decidirá se a consideração do aborto e sua falta de assistência médica pré-natal podem ser usadas no julgamento. A audiência também determinará se sua acusação de ocultar a morte de um indivíduo pode ser rejeitada.

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