Primeira morte nos Estados Unidos por gripe aviária acende alerta para possível mutação do vírus H5N1 e risco de transmissão humana; saiba mais!
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 09/01/2025, às 17h15
A recente confirmação da primeira morte humana por gripe aviária nos Estados Unidos, causada pelo vírus H5N1, reavivou as preocupações com a possibilidade de uma nova pandemia.
Embora a Covid-19 tenha marcado a humanidade nos últimos anos, o H5N1, apesar de estar circulando há mais tempo, apresenta características que exigem atenção da comunidade científica e das autoridades de saúde.
Apesar de ambos os vírus causarem doenças respiratórias, suas formas de transmissão e evolução apresentam diferenças significativas. A Covid-19 se espalhou rapidamente entre humanos desde o início da pandemia, enquanto o H5N1, por sua vez, tem se concentrado principalmente em aves, com casos humanos sendo raros e, geralmente, não transmitíveis entre pessoas.
O vírus H5N1 merece atenção, já que tem demonstrado capacidade de se adaptar a diferentes hospedeiros, incluindo mamíferos, e de sofrer mutações que podem torná-lo mais eficiente em infectar células humanas.
Além disso, casos recentes indicam que o vírus pode estar adquirindo características que facilitam a transmissão de pessoa a pessoa. Com isso, a possibilidade de o H5N1 evoluir para se tornar mais transmissível entre humanos e causar uma doença grave representa uma ameaça real à saúde pública.
Em humanos, a principal via de infecção pelo H5N1 parece ser através dos olhos, com a conjuntivite sendo um sintoma comum. Porém, o vírus possui a capacidade de sofrer rearranjos genéticos, o que pode levar a mudanças significativas em suas características e aumentar sua capacidade de infectar diferentes tipos de células.
Pesquisadores em todo o mundo estão monitorando de perto a evolução do vírus H5N1 e desenvolvendo novas ferramentas para diagnosticar e tratar infecções. A vigilância epidemiológica e a colaboração internacional são essenciais para detectar e responder rapidamente a possíveis surtos.
Segundo a CNN, a vigilância contínua, o desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes, bem como a implementação de medidas de prevenção são essenciais para minimizar o impacto de uma possível pandemia causada pelo H5N1.
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