A polícia acredita que o ator Gene Hackman e sua esposa, a pianista clássica Betsy Arakawa, faleceram no dia 17 de fevereiro, ao invés de 26
Redação Publicado em 03/03/2025, às 12h30
O ator Gene Hackman e sua esposa, a pianista clássica Betsy Arakawa, foram encontrados mortos em sua residência no Novo México, nos Estados Unidos, na última quarta-feira, 26. No entanto, a polícia acredita que Hackman faleceu nove dias antes, em 17 de fevereiro.
A causa das mortes inicialmente apontava para intoxicação por monóxido de carbono, uma hipótese levantada pela filha de Hackman, Elizabeth Jean Hackman, e outros familiares. No entanto, essa teoria foi descartada após os exames e testes realizados, cujos resultados foram divulgados nesta sexta-feira, 28.
Brian Moya, chefe do Corpo de Bombeiros de Santa Fé, revelou ao The Mirror que os corpos apresentavam sinais de mumificação, o que sugere que eles estavam mortos há mais tempo do que se pensava.
"Se alguém ficasse caído por muito tempo, suas mãos poderiam ficar enegrecidas e os olhos poderiam desaparecer", afirmou, indicando que o processo pode ter ocorrido devido ao tempo em que os corpos estiveram expostos ao ar frio e seco da casa.
Um documento obtido pelo Daily Mail revelou que o corpo de Betsy foi encontrado em estado de decomposição avançada, com rosto inchado e sinais de mumificação nas mãos e nos pés. Hackman também apresentava sinais semelhantes.
Os corpos foram encontrados por dois trabalhadores de manutenção, Roland Lowe Begay e Jesse Kesler, que informaram à polícia que não viam o casal há pelo menos duas semanas. Quando os investigadores chegaram à residência, encontraram pílulas espalhadas ao lado do corpo da pianista.
Outro detalhe foi a presença de um cão morto ao lado do corpo de Betsy, enquanto dois outros cães estavam vivos quando a polícia chegou, conforme informou o TMZ. A polícia ainda não revelou o tipo de pílulas encontradas, mas a investigação está sendo conduzida para esclarecer as circunstâncias das mortes.
Hackman, que tinha 95 anos, venceu dois Oscars de Melhor Ator: o primeiro por "Operação França" (1971) e o outro por "Os Imperdoáveis" (1992). Além disso, recebeu três outras indicações ao prêmio máximo do cinema por suas performances nos filmes "Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas" (1967), "Meu Pai, um Estranho" (1970) e "Mississippi em Chamas" (1988).
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