Estudante foi proibido pelo diretor de usar a palavra "gay" e falar sobre seu ativismo durante discurso de formatura
Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 30/05/2022, às 18h22
O estudante e ativista Zander Moricz,foi orientado pelo diretor de sua escola a não usar a palavra “Gay” durante discurso de formatura em Osprey, Flórida, no último dia 22.
Aluno na escola Pine View School, Zander Moricz, ´é ativista LGBTQIA+ e foi proibido pelo diretor de sua escola,Steve Covert, de usar a palavra “Gay” e falar sobre seu ativismo durante seu discurso. A punição seria ter o microfone cortado.
O jovem é um dos membros da tentativa de derrubada da lei americana que impede o levantamento de assuntos relacionados à orientação sexual e identidade de gênero em sala de aula, bem como a restrição do que se pode falar.
Zander Moricz não pronunciou a palavra “Gay”, mas defendeu a causa fazendo analogias, inclusive, com seu cabelo cacheado.
"Eu costumava odiar meus cachos", discursou. "Passei dias e noites envergonhado, tentando endireitar essa parte de quem eu sou, mas o dano diário de tentar me consertar ficou grande demais para suportar", disse ele.
Então, embora ter cabelos cacheados na Flórida seja difícil devido à umidade, decidi me orgulhar de quem eu sou e comecei a frequentar a escola sendo eu mesmo.", completou.
Em vigor no primeiro dia de julho, a lei “Don't say gay”, nome dado pelos críticos, foi assinada pelo governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis em 28 de março. A lei proíbe que professores da educação infantil levantem discussões sobre orientação sexual e identidade de gênero em sala de aula e restringe o que os professores das turmas seguintes podem dizer. As informações são da Folha de São Paulo.
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