Vladimir Putin iniciou nesta quinta-feira, 24, o que classificou como uma 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia
Redação Publicado em 24/02/2022, às 11h53
Após semanas de incertezas e tensões, Vladimir Putin iniciou o que classificou como uma 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia nesta quinta-feira, 24. O ponto de partida do episódio foi marcado por bombardeios e registros de pessoas tentando sair da área de conflito.
Ainda nesta madrugada, um bombardeiro promovido pelas forças de Putin em Chuhuiv, na Ucrânia, resultou na morte de uma criança de cinco anos. Ela estava num prédio de cinco andares que acabou sendo atingido no ataque.
Vale lembrar que os russos informaram que civis ucranianos não seriam atacados durante a operação. A Polícia Nacional da Ucrânia (NPU) informou que após o ataque, 15 moradores foram retirados com vida através dos esforços dos bombeiros.
As vítimas que saíram com vida relembraram o que presenciaram durante o ataque. Além da destruição de varandas do segundo e terceiro andar do edifício, um apartamento localizado no quarto andar acabou sendo afetado pelo fogo.
Apesar de relatar outros feridos, as autoridades ainda não revelaram maiores informações sobre o número total de vítimas e a identidade.
Após semanas de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin iniciou o que chamou de 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia, como repercutiu a Fox News nesta quinta-feira, 24.
De acordo com o veículo internacional, através de um pronunciamento, o presidente da Rússia disse que o confronto com as forças ucranianas é 'inevitável'.
Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças (ucranianas) é inevitável".
Putin, que descreve a ação como uma resposta a supostas 'ameaças da Ucrânia', mandou recado para nações que tentarem intervir na 'operação'.
"(...) Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", disse ele.
Segundo levantamento preliminar da Polícia Nacional e o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia, até o momento, ao menos 63 pessoas morreram, entre civis e militares, após a invasão. Além do mais, ao menos 20 militares foram feridos nas cidades Nikolaev, Berdyansk, Skadovsk, Myrhorod e Odessa.
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