A China enfrenta a pior onda de Covid-19 desde o início da pandemia, deixando de divulgar atualizações oficiais
Redação Publicado em 28/12/2022, às 18h27
Nesta quarta-feira, 28, autoridades chinesas declararam à agência de notícias AFP que, diante da pior onda de Covid-19 desde o início da pandemia, médicos infectados estão trabalhando diretamente para atender todos os pacientes que lotam as unidades hospitalares em todo o país.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, a China enfrenta um surto de casos, que atingem principalmente os idosos, desde o fim das restrições sanitárias determinadas pela política de Covid zero.
Além disso, as autoridades do país declararam ser “impossível” determinar o impacto atual de contaminações e que o sistema de saúde está “sobrecarregado”. O alto índice de mortalidade também afeta os crematórios, que recebem diariamente um grande fluxo de cadáveres.
Em entrevista para a AFP, um médico, que mesmo testando positivo para o coronavírus continuou trabalhando para diminuir o volume de enfermos, declarou que as áreas de emergência estão lotadas “por causa da epidemia” e que “quase todas” as equipes estão trabalhando infectadas.
O porteiro de um dos hospitais ainda disse, ao mesmo veículo, a respeito do atendimento realizado e alegando ter uma fila de espera de “300 pessoas” no local: "Há uma espera de quatro horas para ver um médico".
As regiões de Xangai, capital econômica, e Chongqing, localizada no Sudoeste da China, também são áreas de alerta em que o sistema de saúde está pressionado.
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