Com 78% de aprovação, essa pode ser a primeira Constituição a ser formada por um caráter equitativo entre mulheres e homens
Giovanna de Matteo Publicado em 26/10/2020, às 08h00
No último domingo, 25, a população chilena votou a oferta das instituições políticas para frear a insatisfação popular que havia se instalado no país, gerando diversos conflitos violentos e protestos.
A solução encontrada foi uma proposta de mudança da constituição vigente, que foi implementada por Augusto Pinochet durante sua ditadura militar, memória e herança dos tempos sombrios que se alastraram no Chile durante as décadas de 70 a 90.
Já com 90% das urnas apuradas, o povo mostrou uma vitória para abolir a carta fundamental: 78% foram a favor da mudança, contra 22% que prefeririam manter a constituinte.
Também foi por meio democrático a escolha de quem redigirá a nova convenção constitucional. O resultado da votação determinou que a Assembleia Constituinte será composta por 155 pessoas, que serão eleitas já no próximo mês. Essa pode ser a primeira constituição a ser formada por um caráter equitativo entre mulheres e homens.
“Hoje os cidadãos, a democracia e a paz venceram a violência”, declarou o presidente Sebastián Piñera na noite de domingo, junto de seu gabinete. No mesmo momento, pessoas saíram às ruas da Praça Itália para comemorar a vitória.
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