Papéis escondidos em um espaço entre o primeiro e o segundo andar do edifício, que foi construído em 1806, revelam mensagens de amor entre estudantes
Fabio Previdelli Publicado em 02/12/2024, às 13h10
Bilhetinhos de amor de 150 anos, escritos por estudantes do ensino médio, foram encontrados no assoalho de uma escola no estado norte-americano do Maine.
As descobertas começaram depois que o empreiteiro de preservação Lee Hoagland começou a trabalhar no Edifício da Academia da Universidade do Sul do Maine (USM), em 2022. Durante um ano, ele encontrou papéis escondidos em um espaço entre o primeiro e o segundo andar do edifício, que foi construído em 1806.
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As mensagens incluíam, entre outras coisas, cartas de amor entre ex-alunos do local; que funcionava como uma espécie de escola particular preparatória para a faculdade — frequentada por alunos entre 10 e 17 anos, de famílias de classe alta.
Ada, você não gostaria de balançar depois da escola? Eu paro se você quiser. Você quer? Escreva e diga!", diz uma das notas, conforme repercutido pelo Bangor Daily News.
Outra mensagem dá conta de uma aluna chamada Belle Worcester, que é descrita como "uma garota [certinha ou bonita]". A dificuldade na compreensão da frase se dá pela similaridade entre as palavras 'prissy' e 'pretty'.
Worcester ainda é mencionada várias vezes nas notas, incluindo uma que dizia: "Nós nos divertimos muito (nos encontrando?) ontem à noite, pois Belle e eu trocamos bilhetes. Mas não trocamos muitos, pois o Sr. Lord estava bem atrás de nós".
O empreiteiro ainda descobriu outros bilhetes, estes com anotações sobre equações matemáticas, conjugações em inglês e exercícios de caligrafia.
As mensagens também continham palavrões e insultos sobre professores. Em um deles havia até mesmo um desenho de uma docente, a Sra. Stevens, representada com um nariz longo, parecido com o de um desenho animado.
O que realmente me impressionou foi o desenho da Srta. Stevens porque era muito grosseiro. Não grosseiro de uma forma obscena, mas grosseiro como um esboço muito ruim", comentou a historiadora da USM, Libby Bischof, ao Bangor Daily News
Segundo o veículo, as mensagens foram preservadas e atualmente estão sendo mantidas no Departamento de Arte da USM. Há planos para arquivar as notas nas Coleções Especiais da escola.
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