Astronautas que fazem parte da tripulação de teste da cápsula Starliner da Boeing poderão votar nas eleições presidenciais, mesmo estando na Estação Espacial Internacional
Giovanna Gomes Publicado em 20/09/2024, às 09h40
Os astronautas que se encontram presos na Estação Espacial Internacional até fevereiro do ano que vem poderão participar das eleições presidenciais dos Estados Unidos, votando diretamente do espaço. Suni Williams e Butch Wilmore, da NASA, que fazem parte da tripulação de teste da cápsula Starliner da Boeing, terão a chance de exercer seu dever cívico apesar da estadia prolongada na estação.
A NASA já tinha um plano de contingência para essa situação, e, graças a uma lei especial do Texas, os astronautas poderão votar a cerca de 400 quilômetros de altitude. "É um dever muito importante que temos como cidadãos, e estou ansiosa para votar do espaço, o que é muito legal", comentou Williams durante uma coletiva de imprensa em 13 de setembro, diretamente da estação espacial.
Desde 1997, quando a Legislatura do Texas aprovou uma alteração no Código Eleitoral, astronautas americanos podem votar enquanto estão em missões espaciais. O primeiro a fazê-lo foi David Wolf, que votou do espaço enquanto estava na Estação Espacial Mir.
De acordo com o portal O Globo, o processo de votação é bastante tecnológico: as cédulas são enviadas à Terra da mesma maneira que os dados da estação espacial são transmitidos — por meio da Near Space Network da NASA, uma constelação de satélites que se comunica com antenas em solo.
Assim que Wilmore e Williams completarem suas cédulas eletrônicas de voto ausente, elas serão criptografadas e armazenadas no sistema de computador da estação.
De lá, as cédulas passarão por um satélite de retransmissão até uma antena terrestre na White Sands Test Facility, da NASA, no Novo México. Em seguida, a NASA enviará as cédulas ao controle da missão em Houston, que as repassará ao escrivão do condado responsável por seu processamento.
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