O caso de Haze Fan foi o último de uma série de prisões de expulsões de jornalistas realizados pela China recentemente
Giovanna Gomes Publicado em 14/12/2020, às 10h15
Na semana passada, a jornalista Haze Fan, que trabalha no Bloomberg, foi detida após ser acusada de colocar em risco a segurança nacional. Ela foi escoltada de seu prédio por oficiais de segurança à paisana no último 7 de dezembro.
O caso da chinesa foi o último de uma série de prisões e expulsões que ocorreram no país recentemente.
Em resposta, a União Europeia determinou a libertação de todos os jornalistas que foram detidos devido ao conteúdo de suas reportagens.
Em comunicado divulgado no sábado, a UE declarou que espera que as autoridades chinesas concedam a Fan "assistência médica se necessário, acesso imediato a um advogado de sua escolha e contatos com sua família".
A Embaixada da China na UE respondeu o comunicado no domingo. Em um tom nada amigável, foi afirmado que Fan era: "suspeita de envolvimento em atividades criminosas que põem em perigo a segurança nacional da China e foi recentemente tomada em medidas obrigatórias pelo Bureau de Segurança do Estado de Pequim de acordo com a lei".
Em sua conta oficial no WeChat, acrescentou que o caso está sendo investigado de acordo com a lei e que os direitos de Fan estão totalmente garantidos. Este é "um assunto inteiramente interno da China, e nenhum outro país ou organização tem o direito de interferir".
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