Canadense enganava idosos com demência e pessoas financeiramente vulneráveis para conseguir dinheiro
Giovanna Gomes Publicado em 23/06/2023, às 14h59
Um canadense que fingia ser médium para aplicar golpes em idosos foi considerado culpado e agora pode enfrentar uma pena de até 280 anos de prisão nos Estados Unidos.
De acordo com informações do Departamento de Justiça dos EUA, Patrice Runner teria desviado aproximadamente US$ 175 milhões (cerca de R$ 836 milhões) das vítimas ao escrever cartas, fingindo ser a famosa vidente Maria Duval, e prometendo grandes somas de dinheiro em troca.
Ao longo de 20 anos, de 1994 a 2014, ele enviou cartas em letra cursiva, prometendo melhorias na vida dos destinatários. No entanto, para obter mais informações, eles eram solicitados a pagar US$ 37,50 (R$ 179,31).
Segundo os investigadores, o canadense continuava a manter contato, encorajando os destinatários a pagarem quantias maiores. "Tudo o que você precisa fazer para ver sua vida mudar é segurar a mão da amizade que estamos estendendo para você", dizia um trecho de uma das cartas enviadas por Runner. As informações são do The Washington Post.
De acordo com portal UOL, o "falso médium" utilizava dezenas de empresas de fachada e tinha como alvo idosos com demência, além de pessoas financeiramente vulneráveis.
As autoridades americanas esclareceram que Maria Duval, atriz italiana que ficou conhecida por suas habilidades sensitivas nas décadas de 1970 e 1980, teve seu nome usado pelo golpista e não tinha qualquer envolvimento com a fraude.
Segundo a fonte um júri federal no Distrito Leste de Nova York considerou Runner culpado de 14 acusações de fraude postal, fraude eletrônica e crimes relacionados na última sexta-feira. Ele foi condenado a 20 anos de prisão para cada acusação, totalizando 280 anos.
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