Santo católico é associado à origem de diversos ritos tradicionais do mês de junho, incluindo a prática de acender fogueiras
Giovanna Gomes Publicado em 10/06/2024, às 13h21 - Atualizado às 13h22
São João Batista, o santo que dá nome às festividades juninas, é uma das figuras mais veneradas entre os católicos no Brasil, no entanto, muitos podem desconhecer que sua celebração remonta aos tempos antigos.
Contemporâneo de Jesus Cristo, João foi um dos profetas mais importantes da antiguidade, sendo conhecido por seus batismos no Rio Jordão, segundo a tradição cristã.
São João, vale ressaltar, é associado à origem de ritos tradicionais do mês de junho, incluindo a prática de acender fogueiras em homenagem aos santos celebrados nesta época do ano.
Filho de Isabel, prima de Maria, portanto, considerado primo de Jesus, João Batista é reverenciado por sua missão de preparar o caminho para a vinda do Cristo. Isso porque, anunciava que Jesus estava por vir enquanto pregava e realizava os batismos no Jordão. Passou parte de sua vida adulta no deserto, dedicando-se à oração.
Na antiguidade, fogueiras eram utilizadas para comunicar ou anunciar eventos importantes, como nascimentos — e a tradição de acendê-las em junho iniciou-se devido a São João Batista.
"A fogueira é uma tradição das festas juninas, que envolve também Santo Antônio e São Pedro, mas que começou com São João. Isabel, para dizer a Maria que o filho dela tinha nascido, fez uma fogueira para que essa fumaça pudesse alertar a prima do nascimento de João Batista", disse o padre Luciano Bertoldo, de Caruaru, ao portal G1.
A tradição de reunir-se ao redor da fogueira nos dias dos santos é profundamente enraizada no Nordeste, onde amigos e familiares se encontram para se deliciar com comidas típicas e dançar forró.
A Igreja Católica dedica duas datas litúrgicas para lembrar a vida de São João: seu nascimento em 24 de junho e sua morte em 29 de agosto. O óbito, segundo a tradição cristã, ocorreu após ser preso por Herodes, por proclamar a mensagem de Jesus e criticar as autoridades da época. Sua cabeça foi solicitada como presente de aniversário por Salomé, filha de Herodíades.
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