Cientistas norte-americanos querem usar a física de partículas para desvendar os mistérios da construção milenar
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 04/05/2022, às 13h32
Uma equipe de pesquisadores do Fermilab, laboratório destinado ao estudo de partículas de alta energia que fica localizado no estado norte-americano de Illinois, propôs recentemente um projeto curioso para explorar a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito.
A proposta, que foi feita em um artigo científico publicado no Journal of Advanced Instrumentation in Science no último dia 6 de março, está em sua fase de arrecadação de fundos.
Isso porque a operação exigirá o desenvolvimento de um telescópio de grande potência, que é o equipamento com o qual os especialistas pretendem mapear o interior da enigmática construção.
Segundo repercutido pela NBC News, o telescópio proposto usaria raios cósmicos para realizar o escaneamento planejado. Eles são descritos pelos cientistas como muito mais eficientes para a penetração de objetos sólidos que os raio-X.
De acordo com Alan Bross, que está liderando o projeto, a tecnologia é perfeitamente segura:
"É radiação natural. Múons (uma partícula semelhante ao elétron) de raios cósmicos colidem com a superfície do planeta o tempo todo. Eles estão passando por nós agora", explicou ele.
Quando essas partículas múon colidem contra estruturas, geram desvios de luz e energia que podem ser captados pelos pesquisadores.
+ Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.
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