Professor de História explica o equívoco na crença de que as estátuas da Grécia Antiga eram brancas
Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 04/08/2022, às 19h54
Ao pensar ou se retratar a Grécia antiga, estátuas de mármore polido, brancas ou sem nenhuma cor, são a principal imagem que vem às nossas mentes. No entanto, essa crença é um equívoco: essas esculturas sem pigmento nunca foram uma realidade.
Através de estudos utilizando luz ultravioleta, raio-X e infravermelho, foi possível identificar as reais cores das estátuas, que passam longe do branco. A ausência de cor na cultura grega, propagada ao longo da história, é uma farsa, já que na verdade, a Grécia Antiga, era colorida. Quem explica isso é o professor de História Vítor Soares, idealizado do podcast 'História em Meia Hora'.
A extração da cor era realizada através da utilização de pigmentos minerais e orgânicos. Esses pigmentos são o verde malaquita, o azul de azurita, vermelho de cinábrio, preto de ossos queimados e outros.
O arqueólogo alemão Vinzenz Brinkmann provou a riqueza das cores presentes das estátuas produzindo cópias das esculturas e as pintando com os mesmos materiais utilizados na época.
Vitor Soares, apresentador do podcast Desventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, contou com mais detalhes a descoberta das cores na Grécia Antiga, em um vídeo postado em seu perfil no TikTok.
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