Segundo Helena Faccioli, o motivo por trás da demora é devido ao período de duração dos testes clínicos
Daniela Bazi Publicado em 28/03/2021, às 08h00
De acordo com Helena Faccioli, presidente da Farmacore, a vacina brasileira anunciada na última sexta-feira, 26, por Marcos Pontes, do Ministério da Ciência e Tecnologia, só deverá ser disponibilizada para a população no ano que vem, devido ao período de duração dos testes clínicos do imunizante. As informações são do Estadão, repercutidas pelo UOL.
"As fases 1 e 2 terão 360 voluntários e devem durar de 3 a 4 meses. Se somarmos o tempo necessário para a fase 3, a gente prevê que todo o estudo clínico demore de 9 a 12 meses.", contou Faccioli.
Helena afirmou que o Ministério da Ciência e Tecnologia prometeu repassar 30 milhões de reais para as fases 1 e 2, e que o contrato deverá ser assinado assim que receberem o aval da Anvisa para o início dos testes. A presidente ainda explica: "A vacina demonstrou 98% de proteção nos testes de anticorpos em animais. Também induziu a produção de células T (de defesa) e não gerou efeito colateral".
Segundo Faccioli, a partícula do imunizante será importada para a realização dos testes clínicos, porém, assim que for aprovada, toda a produção será feita inteiramente no Brasil. "Já estamos em fase adiantada de negociação com uma grande indústria nacional para viabilizar a produção", disse Helena.
Reino Unido adiciona novos sintomas da Covid-19 em lista oficial
Infecção e vacina pode gerar ‘superimunidade’, diz estudo
No Brasil, 6 estados e DF apresentam situações críticas nas UTIs
Brasil começa a discutir possibilidade de quarta dose da vacina
Uso de máscara PFF2 ou N95 passa a ser obrigatório no Ceará
Ômicron pode contribuir para que pandemia acabe mais rápido na Europa