Presidente da igreja nega: "Houve só orientação e o culto seguiu até o fim"
Fabio Previdelli Publicado em 03/05/2021, às 11h07
Na noite da última sexta-feira, 30, uma força-tarefa da Vigilância Sanitária encerrou um culto realizado pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano.
De acordo com a prefeitura de Morro Agudo, cidade do interior de São Paulo, onde aconteceu a cerimônia, a igreja Assembleia de Deus Leão de Israel tinha lotação superior aos 25% permitidos.
Por causa disso, o culto teve que ser encerrado, segundo noticiou o UOL. Na semana passada, o próprio Feliciano havia convocado seus fiéis em suas redes sociais para participar do “poderoso culto”, como ele mesmo descreveu. “Venha você e sua família, faça sua caravana”.
Porém, a operação que integra Guarda Civil; representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil; e também membros da Polícia Militar, constatou que houve aglomeração na porta da Igreja e o salão de cultos tinha um público superior ao permitido.
Com isso, um auto de infração lavrado foi entregue a advogada da congregação. Segundo a Guarda Civil, o evento foi encerrado logo em seguida, porém, o presidente da igreja, Felippe Santos, afirmou que o encontro não acabou antes da hora: "Houve só orientação e o culto seguiu até o fim", disse ao UOL.
Santos também afirmou que os cultos não costumam lotar desse jeito. "O pastor Feliciano é também deputado federal e é muito conhecido, por isso veio muita gente. Os cultos normais não lotam assim. O povo da cidade tem muita admiração por ele e queria vê-lo. As pessoas entraram na igreja e não teve como contê-las, mas todos usavam máscaras e havia álcool gel. Muitas famílias estavam na frente da igreja quando a fiscalização chegou”.
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