Segundo boletim da Fiocruz, este é o maior número de estados com altas taxas de ocupação de leitos desde junho de 2021
Pamela Malva Publicado em 26/01/2022, às 19h00
Nesta quarta-feira, 26, a Fiocruz divulgou um novo boletim sobre a atual situação das UTIs em todo o Brasil. Segundo o documento, via G1, o país registrou o maior número de estados sob alerta crítico de ocupação nos hospitais desde junho de 2021.
No total, seis estados e o Distrito Federal (DF) têm 80% — ou mais — de seus leitos destinados para pacientes com Covid-19 ocupados. Tais taxas, registradas entre 17 e 24 de janeiro, são as maiores desde os dados reunidos entre 21 a 28 de junho de 2021 — na época, sete estados e o DF estavam nesta situação.
Entre as regiões que registraram maior índice de ocupação, o Distrito Federal lidera com uma taxa de 98%. Com mais leitos disponíveis, por outro lado, Maranhão, Mato Grosso e Pernambuco obtiveram queda nos índices de ocupação.
Depois do DF, os estados com maior taxa de ocupação no país são Rio Grande do Norte, com 83%, Goiás e Piauí, empatados com 82%, Pernambuco, que registrou 81% de ocupação, e Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, empatados com 80%.
Já entre as 25 capitais brasileiras, 9 estão na zona de alerta crítico de ocupação de leitos, segundo o G1. São elas: Rio de Janeiro e Brasília, empatadas com 98%, Belo Horizonte, com 95% de ocupação, Fortaleza, com 93%, Porto Velho, Cuiabá e Natal empatados com estimadamente 89%, Macapá, com 82%, e, por fim, Rio Branco, com 80%.
Diante dos dados, então, pesquisadores da Fiocruz afirmaram que a situação da pandemia no Brasil está "nitidamente piorando, embora o avanço da vacinação ajude a desenhar um quadro diferente do de outros momentos mais críticos da pandemia".
"Em pleno verão, são comuns os registros de aglomerações, a negligência com o uso de máscaras de boa qualidade”, disseram os especialistas. “É fundamental empreender esforços para avançar na vacinação e controlar a disseminação da Covid-19, com a obrigatoriedade de uso de máscaras e de passaporte vacinal em locais públicos.”
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