As medidas tomadas durante o surto de peste bubônica do século 17 não são muito destoantes das utilizadas hoje pela população mundial no combate à atual pandemia
Caio Tortamano Publicado em 07/04/2020, às 06h00
Durante o século 17, a cidade de York, na Inglaterra, adotou medidas de isolamento social e higiene pessoal para conter os avanços da Peste Negra. Agora, com o Covid-19, as medias utilizadas são as mesmas que as de 400 anos atrás, como mostram inscrições em uma pedra.
Em 1604, muitos dos infectados com a peste bulbônica tinham que sair da cidade e morar distanciados da população. A comida que os infectados comiam, entretanto, era deixada por membros da população saudável perto de uma pedra, que até hoje existe e é considerada como um monumento histórico desse período de distanciamento.
Uma pequena depressão na pedra lateral era reservada ás moedas usadas pelos doentes para pagar pelo alimento. Nessa cavidade ficava vinagre, que desinfectava o dinheiro — era acreditado que a doença se proliferava por causa dele.
Localizada na época logo na saída da cidade, ocupava um local de destaque, justamente após um dos quatro grandes portões de York. Esse em especial, Micklegate Bar, era utilizada por autoridades monarquicas para entrar e sair do local.
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