País vive onda de protestos pelo aumento de casos do novo coronavírus
Fabio Previdelli Publicado em 15/03/2021, às 10h12
Na cidade de Salt, perto de Amã, na Jordânia, quatro funcionários e o diretor de um hospital público foram presos depois que sete pacientes que estavam na terapia intensiva, por causa da Covid-19, morreram pela falta do fornecimento de oxigênio. As informações são de uma fonte judicial, que foi ouvida pela AFP.
Segundo comunicado da Procuradoria-Geral de Amã, um procurador de Salt decidiu prender essas pessoas por uma semana, assim, entende que ajudará na investigação para determinar as responsabilidades de cada um deles.
A AFP informou que a Jordânia vive um aumento no caso de infecções e o crescimento no número de mortes vem causando comoção e revolta em toda a população do país — o que resultou na demissão de Nazir Obeidat, ministro da Saúde.
O hospital de Salt, que fica a 30 quilômetro da Capital Amã, recebeu a visita do rei Abdallah II, que pediu a demissão do diretor Abdel Razak al Khachman. Além disso, diante da visita do rei, diversas pessoas se reuniram no entorno do local para mostrar seu descontentamento.
Uma fonte parlamentar informou à AFP que, no último domingo, 14, as duas câmaras do Parlamento se reuniram para debater o ocorrido. A reunião, que aconteceu em caráter emergencial, concordou pela criação de uma comissão de investigação.
Na mesma noite, diversos manifestantes saíram às ruas da capital para protestarem contra o toque de recolher imposto, que determina que as pessoas tem que ficar em casa a partir das 19 horas. Com mais de 10 milhões de habitantes, a Jordânia já registra mais de 464 mil infectados e mais de 5.200 mortes pela Covid-19.
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