As stripers começaram a entregar os pedidos da casa noturna - Divulgação/Lucky Devil Lounge
Pandemia

Durante isolamento social, clube de strip-tease oferece drive thru erótico para os clientes

A casa noturna agora conta com dançarinas utilizando máscaras, luvas com lantejoulas e pouca roupa na hora de entregar os pedidos

Paola Churchill Publicado em 29/04/2020, às 14h00

O clube noturno Lucky Devil Lounge, no Oregon, Estados Unidos, estava fechado desde o começo do isolamento social. O dono do estabelecimento, Shon Boulder, decidiu então entrar para o ramo de alimentos para a viagem, como forma de manter o estabelecimento funcionando em meio à crise.

Mesmo assim, a clientela estava muito baixa e Shon não tinha mais ideia do que poderia ser feito. Ele usou as redes sociais do clube para fazer uma piada de que seriam as dançarinas quem iriam realizar as entregas. A ideia foi tão bem aceita que o empresário decidiu colocá-la em prática.

Então, a casa de strip-tease passou a oferecer duas novas opções para sua clientela adulta: show de pole-dance enquanto esperam o pedido sair ou entrega de comida por dançarinas. Todas essas são acompanhadas de seguranças para impor o distanciamento social. O local cobra 30 dólares a mais pelo show.

As dançarinas utilizam máscaras, luvas com lantejoulas e quase nenhuma vestimenta. Também são distribuídos brindes, como rolos de papel higiênico e higienizadores para as mãos. Mesmo com uma boa jogada de marketing, o clube de entretenimento adulto fatura apenas um sexto do lucro total e, os funcionários, recebem apenas um salário mínimo.

Nos Estados Unidos, o novo coronavírus infectou mais de um milhão de pessoas, sendo que 58.964 desses não resistiram ao vírus. Mundialmente, o vírus já infectou mais de 3 milhões de cidadãos e matou 218 mil.

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