Instituições internacionais temem que a pandemia aumente a desigualdade e problemas econômicos
Paola Churchill Publicado em 23/03/2020, às 10h33
No Começo desta semana, órgãos como ONU, Unicef e OMS irão começar planos humanitários para lidar com a crise sanitária, para essas entidades essa crise global é a maior em 75 anos e pode causar problemas nunca antes vistos.
Segundo a previsão, terá que ser investido milhões de dólares para que a crise seja contida. Estimativas avaliam que o estrago gire em torno de US$2 trilhões, levando em conta a paralisação de países inteiros e problemas na produção de bens de consumo.
O medo que essas entidades têm é de que assim que passar a situação de pandemia, as empresas que passaram por um grande abalo decidam demitir vários funcionários para não perder capital. O Banco Mundial estabeleceu uma linha de créditos de US$12 bilhões para os que forem lesados.
A ONU teme ainda a situação futura dos países mais pobres. Muitas pessoas desses lugares tem um acesso limitado a saneamento adequado ou serviços de saúde. Nesses lugares, pode não apenas ter um surto do COVID-19, mas também de outras doenças, como sarampo e febre amarela.
Mas, não é só os países em desenvolvimento que o cenário pode ser catastrófico. Informações oficiais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos revealm que um a cada nove americanos podem passar situações de fome após a crise.
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