O coronavírus tem feito a Espanha superar a China em números de mortes - Pixabay
Pandemia

Coronavírus: Espanha ultrapassa a China em números de mortes

Em decorrência da rápida propagação do vírus houve o aumento 20% nos casos na última terça-feira, 738 pessoas morreram

Gabriel Fagundes Publicado em 25/03/2020, às 12h00

Por conta da pandemia incontida do coronavírus a Espanha tornou-se o segundo país do mundo com mais letalidade da doença. São 3.434 mortes, número esse superior ao da China (3.287), de acordo com Ministério da Saúde espanhol. O país só está atrás da Itália, que é o epicentro da enfermidade na Europa, e cujos óbitos chegaram a 6.820.

Devido à rápida propagação do vírus houve o aumento 20% (738 falecimentos) nos casos da última terça-feira, 24, em relação ao dia anterior, atingindo 39.673 infectados. Nesta quarta-feira, 25, mais 7.937 pessoas foram diagnosticadas com a enfermidade, o que elevou a contagem para 47.610. Apesar dessa situação, o total de doentes que recebeu alta também aumentou em 41%, chegando a 5.367.

Ademais, a Catalunha ultrapassou Madri como a região de mais diagnósticos confirmados, sendo 1.221 na segunda-feira e 1.939 na terça-feira. Enquanto na capital do país foram 873 e 1.777, respectivamente. Porém, os números de óbitos em Madri continuam superiores, o que culminou na necessidade de se utilizar uma pista de patinação de gelo como necrotério, já que as funerárias estão com seus serviços saturados. 

Em decorrência, a Espanha decretou estado de quarentena para todos os seus 47 milhões de cidadãos, medida que foi pedida ao Congresso para ser prolongada até o dia 11 de abril. A votação ainda ocorrerá para decidir se isso será possível ou não.

China Espanha mortes Catalunha coronavírus Madri

Leia também

Reino Unido adiciona novos sintomas da Covid-19 em lista oficial


Infecção e vacina pode gerar ‘superimunidade’, diz estudo


No Brasil, 6 estados e DF apresentam situações críticas nas UTIs


Brasil começa a discutir possibilidade de quarta dose da vacina


Uso de máscara PFF2 ou N95 passa a ser obrigatório no Ceará


Ômicron pode contribuir para que pandemia acabe mais rápido na Europa