De acordo com a denúncia, pessoas com transtornos mentais foram trancadas em seus quartos
Penélope Coelho Publicado em 19/06/2020, às 15h29
Segundo reportagem publicada pelo UOL, Adeline Hazan — profissional responsável pela fiscalização do cumprimento dos direitos humanos em instituições, denunciou um hospital localizado em Val d'Oise, na França.
O local em questão é o ambulatório psiquiátrico Roger-Prévot de Moisselles, durante a pandemia de coronavírus, Hazan continuou as fiscalizações de rotina e sem aviso, quando se deparou com uma situação repleta de problemas.
Adeline afirmou que nessa instituição, os pacientes foram deixados e trancados em seus quartos por um dia inteiro, mesmo sem apresentarem nenhum sintoma do novo vírus. De acordo com a mulher, essa decisão foi tomada sem consulta de um médico especialista.
Em entrevista para a rádio France Info na manhã de hoje, 19, Hazan afirmou que o isolamento social não autoriza que pessoas sejam trancadas na ala da psiquiatria e que trancar um paciente é um ato ilegal.
"Esse é resultado de uma confusão entre o regime de isolamento psiquiátrico instituído pelo código de saúde pública e o confinamento sanitário decidido pelos poderes públicos”, concluiu a profissional.
Os funcionários do hospital, por sua vez, responderam dizendo que os pacientes não haviam entendido as medidas de prevenção que deveriam ser tomadas durante o período da pandemia. Em uma tentativa de evitar que isso aconteça novamente, Hazan enviou diversas recomendações ao Ministério da Saúde francês, e aguarda o retorno.
Coronavírus na França
De acordo com as últimas informações publicadas pelos órgãos de saúde da França, o país tem 158.641 mil pessoas infectadas pelo novo vírus, 73.887 mil recuperados e 29.603 mil mortes causadas pelo coronavírus.
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