A Organização Mundial da Saúde alegou que é contra a utilização da mistura
Nicoli Raveli Publicado em 16/05/2020, às 11h36
Em Madagascar, o governo distribuiu tônicos herbais naturais a população para que o produto seja utilizado como tratamento para o novo coronavírus. A disponibilização na Giné Equatorial, Chade e Guiné-Bissau, também despertou o interesse outros governos, como o nigeriano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), entretanto, não é a favor da utilização do tônico — e de qualquer outra mistura — sem que antes seja estabelecida sua eficácia e segurança por meio de rigorosos ensaios clínicos.
Em comunicado, a agência especializada em saúde alegou que tem conhecimento de que plantas como a Artemisia annua, que é utilizada na mistura de Madagascar, estão sendo alvo de possíveis tratamentos, mas reafirmou a importância de um teste prévio devido a possíveis efeitos colaterais.
Ignorando os alertas da organização, Andry Rajoelina, presidente de Madagascar, continua disseminando a informação de que o tônico Covid Organics ou CVO é preventivo — e até mesmo curativo — contra o coronavírus.
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