Na Inglaterra, uma mulher de 65 anos morreu com Covid-19, cerca de um mês depois de sua tia também vir a óbito
Alana Sousa Publicado em 31/03/2020, às 13h00
Após se reunirem para o funeral de uma mulher que morreu devido ao coronavírus, 17 membros de uma mesma família da Inglaterra estão com suspeita de estarem infectados pela doença. Agora, todas as pessoas estão em isolamento e as autoridades pediram que eles respeitassem a quarentena.
No início de fevereiro, Sheila Brooks, uma idosa de 86 anos havia falecido por complicações do Covid-19, um mês depois, sua sobrinha, Susan Nelson, de 65 anos também veio a óbito. Foi nesse enterro que a transmissão coletiva deve ter acontecido, na cidade de Birmingham.
O filho de Susan — com suspeita de infecção — publicou uma declaração com um alerta para o perigo das aglomerações. “Nós temos que vencer isso, não podemos ter mais famílias que passem pelo que estamos passando nesse momento. Todos, por favor, sigam o conselho: fiquem em casa, fiquem seguros”, afirmou Carl, de 42 anos.
Um dos mais críticos problemas da pandemia de coronavírus é justamente os funerais, já que as famílias são aconselhadas a não realizarem uma cerimônia para evitar a contaminação. Assim, não só as vítimas do Covid-19 morrem sem dar um último adeus para seus parentes, como os que ficam precisam lidar com o peso do luto e a falta de uma despedida.
O Reino Unido já apresentou cerca de 12 mil casos do vírus que vem assolando o mundo. Além disso, quase 600 pessoas já morreram em consequência da infecção no país. No mundo, o número chegou a 35 mil.
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