Vítimas da Segunda Guerra: invisíveis
Fabiano Onça Publicado em 01/05/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
Consumidos pelo fogo, abatidos pelas bombas, mutilados pelos estilhaços, agonizando na pior das mortes, invisíveis morreram. Fuzilados sumariamente, estuprados sem piedade, escravizados pelos conquistadores, executados em campos de concentração, sem dar um único tiro, invisíveis eles pereceram. De fome, de frio, de sede, de balas, de medo, invisíveis sofreram. Velhos, jovens, crianças, adultos, invisíveis tombaram. Num último sussurro, em russo, alemão, inglês, iídiche, bengali, espanhol, romeno, árabe e chinês, invisíveis expiraram. Invisíveis, em seis longos anos, 46 milhões de almas simplesmente desapareceram.
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