Tendência excêntrica: quando livros eram encapados com pele humana
Os autores deixavam escrito, no próprio livro, a origem do material que era usado na capa
Mariana Iwakura Publicado em 16/04/2019, às 07h00
Guardados em coleções esquecidas de bibliotecas ou em acervos particulares, alguns livros, de aparência inocente, têm uma característica no mínimo curiosa: foram encapados com couro humano.
Não se sabe ao certo a origem dessa prática, mas já no século 17 havia livros feitos com peles curtidas de homens e mulheres. Em meados do século 20, o historiador americano Walter Hart Blumenthal escreveu uma obra em que versava sobre cerca de duas dúzias de obras com essa particularidade. Apesar da curiosidade da prática, ela nunca foi amplamente difundida. Sabe-se apenas de alguns casos porque os autores deixavam escrito, no próprio livro, que a capa era de pele humana.
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