Proteger os olhos dos raios solares é uma preocupação que vem da Pré-História. Os primeiros modelos de que temos notícias eram construídos pelos esquimós para amenizar os efeitos da luminosidade do sol que incide sobre a neve. Eram utensílios muito simples, confeccionados em madeira, marfim ou tiras de baleia. Na região dos olhos havia pequenas fendas para que a pessoa pudesse enxergar aonde estava indo. Esses óculos primitivos não deveriam ser lá muito eficientes, mas já ajudavam
a diminuir o desconforto e os efeitos maléficos do sol na visão.
Na Roma Antiga, há registros de que o imperador Nero usou os primeiros óculos escuros conhecidos da
História. Segundo historiadores, provavelmente tratava-se de lentes de vidro coloridas para proteger os olhos do imperador durante as apresentações nas arenas romanas.
O primeiro par de óculos com lentes escuras e armação surgiu na Alemanha, no século 13. No século seguinte, os franceses os deixaram mais leves e confortáveis e deram o nome de pince-nez – ficavam presos no nariz. Por volta de 1750, o inglês James Ayscough, fabricante de instrumentos científicos, pintou as lentes para tentar corrigir alguns problemas de visão. Não deu muito certo, mas ele criou o antecessor dos modelos atuais.
Em 1929 surgiu nos Estados Unidos uma marca que tornou-se tão popular que virou sinônimo de óculos de sol: a Foster Grant. Ela foi lançada no calçadão de Atlantic City, Nova Jersey. Seu dono, Sam Foster, ficou famoso nos anos 1960 por causa de uma campanha de marketing com atores famosos do cinema utilizando os seus óculos e a seguinte pergunta: “Quem está por trás desses Foster Grants?”