Exército americano traça planos de combate aos efeitos do fenômeno
Guilherme Gorgulho Publicado em 01/05/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
O aquecimento global deixou de ser assunto apenas ligado ao meio científico para entrar no rol das cúpulas militares. Em março, o Estado-Maior da Força Aérea dos Estados Unidos reuniu-se para discutir uma política de segurança sustentável, motivada pela necessidade de planos, frente a um panorama geopolítico pressionado pelas alterações climáticas. Dentre novos fatores apontados para desestabilização das nações estão crises de abastecimento de água, secas, epidemias e enchentes. A falta de água pode levar a disputas entre países de zonas afetadas pela escassez. Por outro lado, o derretimento das camadas permanentes de gelo, principalmente no Oceano Ártico, pode levar à reavaliação das estratégias de logística militar. Outro ponto é a mobilização cada vez maior de exércitos para operações humanitárias. Thomas Morehouse, do Instituto de Análise de Defesa, apontou três medidas que o governo americano deveria adotar: “É necessário preparar-se para um número maior de missões humanitárias, adaptar a infra-estrutura costeira e elaborar uma estrutura energética mais eficaz”.
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