10. Waterloo
Douglas Portari Publicado em 01/07/2008, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36
O enorme sucesso de seu épico anterior, Guerra e Paz (1967), fez com que Bondarchuk fosse convidado pelo produtor Dino De Laurentiis a “reencontrar” Napoleão. Dessa vez, no entanto, no ocaso do grande general. Versado tanto no personagem quanto em uma superprodução, pode-se dizer que o diretor caminhou para uma espécie de seqüência. O filme mostra Napoleão (Steiger) a caminho de seu exílio na ilha de Elba, apenas para retornar, triunfante, e tomar o poder de Luís XVIII. Mais uma vez as monarquias européias irão se levantar contra o militar francês.
O duque de Wellington (Plummer), comandante do Exército britânico-holandês, parte para combatê-lo. A tática do velho imperador é a mesma: atacar antes que seus inimigos se fortaleçam. O encontro acontece num vilarejo belga que se tornaria um dos cenários de guerra mais conhecidos do mundo. Surgem, então, as vertiginosas cenas de batalha do longa. Bondarchuk – que serviu no Exército soviético durante a Segunda Guerra Mundial – pôde contar, assim como em seu filme anterior, com a ajuda dos soldados russos. Mais de 15 mil homens atuaram como extras, dos quais 2 mil como cavaleiros. Há também as famosas tomadas inspiradas em quadros feitos sobre a Batalha de Waterloo. O resultado é uma pintura.
[Título original] Waterloo
[País] Itália/União Soviética
[Ano] 1970
[Direção] Sergei Bondarchuk
[Elenco] Rod Steiger, Christopher Plummer, Orson Welles, Jack Hawkins
[Preço do DVD] US$ 12 (importado)
Difícil de encontrar
Fique de olho
Orson Welles faz o papel de Luís XVIII. Stanley Kubrick também planejava dirigir um filme sobre Napoleão, mas a produção de Bondarchuk e seu fracasso nas bilheterias fizeram-no desistir do projeto.
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