A venda desses fósseis para o exterior é considerada uma violação da legislação do país relativa aos artefatos paleontológicos
Quatro indivíduos moradores dos estados norte-americanos de Oregon e Utah são indiciados pelo governo dos EUA por supostamente venderem uma grande quantidade de artefatos paleontológicos para a China.
Conforme informado pela revista People, o grupo comercializou o equivalente a 1 milhão de dólares — ou cerca de 5 milhões de reais — em ossos fossilizados de dinossauros. As transações ilegais ocorreram entre 2018 e 2023.
Agora, eles estão sendo processados criminalmente por violação da Lei de Preservação de Recursos Paleontológicos (PRPA), que proíbe o transporte, a compra e a venda desses fósseis.
Os réus conspiraram ainda ilegalmente ao ocultar e reter conscientemente propriedade roubada dos Estados Unidos. Conforme acusado, em uma execução típica da conspiração, os criminosos compraram recursos paleontológicos removidos de terras federais, pagando em dinheiro e cheques a indivíduos não indiciados conhecidos e desconhecidos", apontaram as autoridades de Utah em um comunicado ao público.
Ainda segundo a People, os acusados são Jordan Willing, Steven Willing, Vint Wade e Donna Wade, respectivamente de 40, 67, 65 e 67 anos. Apenas o primeiro deles é de Oregon, enquanto o restante é de Utah.
Outro detalhe importante do caso é que, além dos prejuízos causados pela venda dos ossos de dinossauros em si, os criminosos teriam provocado mais de 3 milhões de dólares (um pouco mais de 15 milhões de reais na cotação atual) em danos materiais com sua operação clandestina.