Um dos maiores sucessos cinematográficos de todos os tempos, 'Titanic', de James Cameron, se inspira no verdadeiro naufrágio do RMS Titanic; confira!
Publicado em 26/09/2024, às 21h30
No fim de 1997, estreou nos cinemas americanos um filme que até hoje fascina diferentes gerações: 'Titanic'. Dirigida por James Cameron, a produção obteve um recorde de 14 indicações ao Oscar (vencendo 11 delas, inclusive de Melhor Filme), além de se tornar a maior bilheteria de todos os tempos.
Consagrando-se como uma das histórias românticas mais emblemáticas de todo o cinema, o filme continua arrancando muitas lágrimas. Além de retratar uma história intensa, se baseia num acontecimento real: o naufrágio do RMS Titanic, que ocorreu na madrugada entre 14 e 15 de abril de 1912.
"Um artista pobre chamado Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) e uma jovem rica, Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) se conhecem e se apaixonam na fatídica viagem inaugural do Titanic em 1912. Embora esteja noiva do arrogante herdeiro de uma siderúrgica, a jovem desafia sua família e amigos em busca do verdadeiro amor", descreve a sinopse do longa.
Tamanho sucesso, ainda existem perguntas e curiosidades sobre o filme que algumas pessoas já podem ter feito.
Confira a seguir 5 perguntas sobre 'Titanic' que você pode já ter se feito, e nunca soube da resposta:
Em Hollywood, James Cameron é considerado e lembrado por muitos como um cineasta perfeccionista em seus trabalhos. Ele e sua equipe fizeram até mesmo mergulhos para ver os destroços reais do Titanic, para que pudessem incorporá-las ao filme. Essas cenas podem ser vistas quando a equipe fictícia tenta resgatar um 'tesouro' do navio, por exemplo.
Cameron sempre foi fascinado pelo oceano. Foi o seu desejo de visitar o local do Titanic que o inspirou a criar o filme: "Fiz 'Titanic' porque queria mergulhar no naufrágio, não porque eu particularmente queria fazer o filme", disse ele em 2009 durante entrevista à Playboy.
Embora o naufrágio do Titanic seja real, e até mesmo alguns personagens mostrados no filme também sejam inspirados em pessoas reais, fato é que Jack e Rose são ficcionais.
Teorias já disseram que um túmulo para um "J. Dawson" no Cemitério de Fairview, em Halifax, no Canadá seria do "verdadeiro" Jack.
Porém, isso não passa de uma coincidência. Na verdade, aquele túmulo pertenceu a um irlandês chamado Joseph Dawson. Porém, sua história não serviu de base para a criação de Jack.
Em 'Titanic', uma personagem que se destaca é Margaret Brown (interpretada por Kathy Bates), uma socialite e filantropa americana que passou um tempo a bordo do Titanic. Ela, por sua vez, é realmente inspirada em alguém que existiu.
No filme, Rose se refere a ela como "Molly" em certo momento, o que é uma imprecisão; seus amigos a chamavam de "Maggie": ela só foi chamada de "Molly" após sua morte. E, assim como em 'Titanic', tentou convencer pessoas de seu bote salva-vidas de que deveriam retornar para resgatar sobreviventes.
Uma cena que certamente causa revolta no filme, ocorre enquanto o navio afunda. No caos e pânico, passageiros da terceira classe ficam presos no andar de baixo do navio. Na verdade, isso não aconteceu exatamente como retratado.
De fato, existiam portões que mantinham a terceira classe e a primeira classe separadas, devido às leis de imigração da época, e também não havia botes salva-vidas no convés da terceira classe.
Portanto, era necessário que os passageiros da terceira classe atravessassem um labirinto de corredores antes de chegar às áreas de primeira e segunda classe do transatlântico.
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Desde 1997, existe um debate em torno de uma das cenas finais de 'Titanic', em que Jack morre congelado nas frias águas do Atlântico para que Rose pudesse se salvar, em cima de uma porta. Afinal, por que Jack não subiu na porta, cujo tamanho poderia abrigar os dois?
A polêmica é tamanha, que em 2012 os Caçadores de Mitos se debruçaram sobre essa questão e concluíram que o casal poderia ter sobrevivido, mas apenas se tivessem amarrado o colete salva-vidas de Rose na porta, para aumentar sua flutuabilidade.
Porém, o próprio Cameron rebateu a teoria ao alegar que, por mais que fosse possível tomar tal decisão para sobreviver, seria impossível que Jack e Rose tivessem clareza mental naquele momento para pensar naquilo.
