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Matérias / A Imperatriz

A Imperatriz: Confira 5 imprecisões históricas da segunda temporada

Embora a série "A Imperatriz" e seus personagens sejam inspirados em figuras reais, boa parte da trama é completamente ficcional

Redação Publicado em 04/12/2024, às 19h00

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Elisabeth da Áustria (Devrim Lingnau) em "A Imperatriz" - Divulgação/Netflix
Elisabeth da Áustria (Devrim Lingnau) em "A Imperatriz" - Divulgação/Netflix

A série “A Imperatriz”, da Netflix, estreou recentemente sua segunda temporada. Baseada na vida real da imperatriz Elisabeth da Áustria – também conhecida como Sissi –, a produção foca nos primeiros anos de sua vida adulta, especialmente no casamento com Franz Joseph e nas dificuldades na corte vienense.

Embora a série e seus personagens sejam inspirados em figuras reais, boa parte da trama é completamente ficcional. As adaptações feitas na história de Elisabeth contribuíram para tornar o enredo mais envolvente, mesclando fato e ficção. Com isso em mente, confira cinco imprecisões históricas ao longo da segunda temporada. 

1. Condessa Leontine Apafi 

A Condessa Leontine Apafi, uma das personagens de "A Imperatriz", não existiu na vida real. Na série, Ava, membro da rebelião, mata a verdadeira Condessa Apafi e assume sua identidade para se infiltrar na corte de Elisabeth.

No entanto, não há registros históricos que indiquem que a Condessa Apafi tenha sido dama de companhia da imperatriz. Embora existisse um príncipe da Transilvânia chamado Mihaly Apafi, os Apafi reais não são mencionados na série, repercute o site Screen Rant.

A personagem foi retratada como confidente de Elisabeth, ajudando-a em momentos difíceis. Apesar de fictícia, a Condessa Apafi desempenhou um papel importante na trama, ao destacar a rebelião e a situação do povo austríaco, além de contribuir para o arco de Alexander von Bach.

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Condessa Leontine Apafi / Crédito: Divulgação/Netflix

2. Maximiliano e Charlotte 

Na segunda temporada, Maximiliano se apaixona pela princesa Charlotte da Bélgica. Na série, durante sua viagem para encontrar Napoleão III em Paris, ele conhece Charlotte, que o acompanha até a França após seu trem quebrar. Eles se apaixonam durante a viagem e passam um tempo juntos, ficando noivos e casando com a bênção de Franz Joseph.

Contudo, os relatos históricos indicam que o encontro entre eles aconteceu em Bruxelas, não em um trem. Após a reunião com Napoleão, Maximiliano foi chamado de volta a Viena, mas fez uma parada em Bruxelas, onde conheceu Charlotte em um baile de corte. Ele se apaixonou por ela e, mais tarde, a pediu em casamento, celebrando o matrimônio no Palácio Real de Bruxelas, informa o Museo Storico E Il Parco Del Castello Di Miramare.

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Princesa Charlotte da Bélgica e Arquiduque Maximiliano da Áustria em 1857/ Crédito: Wikimedia Commons via Domínio Público

3. Charlotte 'rejeitou' Rei Pedro V

Quando a princesa Charlotte conheceu Maximiliano, ela se encantou com seu charme, inteligência e humor. Conforme a série, embora tivesse sentimentos por ele, ela hesitou em se casar com Maximiliano. Isso porque a princesa estava prometida ao rei de Portugal, Pedro V, mas ainda não havia aceitado sua proposta. Após refletir sobre qual pretendente seria mais adequado, ela optou por casar-se com Maximiliano.

Nesse sentido, "A Imperatriz" sugere que a princesa rejeitou a proposta de Pedro V em favor de Maximiliano, o que não é correto. Quando Charlotte tinha 16 anos, dois pretendentes, o príncipe Jorge da Saxônia e o rei Pedro V, a cortejaram, mas ela rejeitou ambos. Segundo os registros históricos, Charlotte já havia decidido não se casar com Pedro V antes de conhecer Maximiliano.


4. Von Bach e Condessa Apafi

Alexander von Bach foi o Ministro do Interior durante o reinado de Franz Joseph e teve um papel crucial na melhoria da economia da Áustria. No entanto, a série apresenta um motivo equivocado pelo qual ele teria deixado o conselho imperial. 

Isso ocorre, pois, na segunda temporada, Alexander mantém um relacionamento secreto com a Condessa Apafi, embora desgostasse de esconder a relação e desejasse se casar com ela. No entanto, ele desconhecia que ela era uma impostora.

Ao descobrir que a Condessa estava mentindo, Alexander termina o relacionamento e a expulsa. Contudo, ao descobrir que ela estava grávida de seu filho, abandona seu cargo e vai atrás dela. Na realidade, Alexander von Bach deixou o Ministério devido aos graves impactos da Segunda Guerra de Independência Italiana sobre a Áustria, segundo o site Screen Rant.

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Alexander Finkenwirth como Alexander von Bach / Crédito: Divulgação/Netflix; Wikimedia Commons via Domínio Público

5. Sophie e a filha de Elisabeth

A relação entre a Arquiduquesa Sophie e Elisabeth foi marcada por tensões, especialmente à medida que Sissi conquistava mais influência sobre Franz Joseph. Desde o início, Sophie desprezava Elisabeth por sua liberdade e achava-a inadequada para o papel de imperatriz. 

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Arquiduquesa Sophie e Franz Joseph / Crédito: Divulgação/Netflix

Na série, Sophie leva a filha de Elisabeth logo após o nascimento. Os relatos históricos indicam que a arquiduquesa tomou o controle sobre o cuidado da filha de Sissi, mas isso ocorreu de maneira mais gradual e não logo após o nascimento, como sugerido na trama.