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Matérias / A Grã-Bretanha e a Blitz

A Grã-Bretanha e a Blitz: Confira cinco curiosidades sobre o Blitzkrieg

Novo documentário na Netflix, 'A Grã-Bretanha e a Blitz' dá vida a filmagens de arquivo restauradas e relatos sobre a Grã-Bretanha durante o Blitzkrieg

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 04/05/2025, às 11h00

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Cena do documentário 'A Grã-Bretanha e a Blitz' - Divulgação/Netflix
Cena do documentário 'A Grã-Bretanha e a Blitz' - Divulgação/Netflix

Na próxima segunda-feira, 5, chega ao catálogo da Netflix o novo documentário 'A Grã-Bretanha e a Blitz', uma produção imersiva que "dá vida a um período da história mundial com filmagens de arquivo restauradas e relatos sobre a Grã-Bretanha durante o Blitz", segundo a sinopse do streaming.

Para aqueles que não se familiarizam com o termo, "Blitz" se refere ao termo alemão "Blitzkireg", que significa "guerra relâmpago". Esse período foi marcado por uma campanha sustentada de ataques de bombardeio aéreo pela Luftwaffe (Força Aérea Alemã) entre setembro de 1940 e maio de 1941, contra várias cidades britânicas.

Cena do documentário 'A Grã-Bretanha e a Blitz' / Crédito: Divulgação/Netflix

Dessa forma, a produção nos mostra uma nova perspectiva sobre como era viver naquela região do globo, em um período de intensa guerra. Confira a seguir cinco curiosidades sobre esse momento em meio à Segunda Guerra Mundial:

1. Antecedentes da batalha

Winston Churchill visitando área destruída de Londres após bombardeio / Crédito: Getty Images

Segundo a BBC, em junho de 1940, a Alemanha nazista conseguiu dominar os territórios da França, e tomou controle da capital, Paris, forçando a evacuação de 338 mil soldados britânicos e franceses que estavam ali abrigados. Porém, como a Grã-Bretanha é uma ilha, a Alemanha ainda precisava enviar soldados por mar para invadir o acesso; e para a segurança, esses soldados tinham também companheiros nos céus sobre o Canal da Mancha.

Foi assim que, em 7 de setembro de 1940, aconteceu o chamado de "Sábado Negro", quando vários bombardeios alemães atacaram Londres. Esse episódio deixou 430 mortos e 1.600 feridos, mas apenas a primeiro momento; afinal, Londres foi bombardeada por 57 dias consecutivos, o que colocou sua população em grande risco. Outras cidades da Grã-Bretanha também foram bombardeadas.

2. Papel das mulheres

Registro de área devsatada em Earl Street in Coventry após bombardeio / Crédito: Getty Images

Durante essa batalha na Grã-Bretanha, membros da Força Aérea Auxiliar Feminina (WAAF) desempenharam um papel vital. Muitas destas mulheres eram contratadas como conspiradoras, que tinham como função rastrear aviões a caminho do país, além de monitorar a quantidade de aeronaves que se aproximavam.

Eram elas quem recebiam informações sobre quaisquer ataques vindos de estações de radar e do Corpo de Observadores, e os movimentos dos aviões eram rastreados com blocos de madeira, que eram empurrados ao redor de uma grande mesa, e eram codificados com cores para demonstrar a atualização das informações.

3. Outras defesas

Catedral de St Paul's e chamas de incêndio em Londres na época do Blitz / Crédito: Getty Images

Além das mulheres, a Grã-Bretanha também tinha outros métodos para se defender das ameaças alemãs, que foram cruciais para sua vitória no fim. Entre as tecnologias, estão a detecção de radar, que captavam aviões alemães a até 130 quilômetros de distância, dando tempo para os britânicos se prepararem para revidar e minimizar danos. Também contavam com 30 mil voluntários civis que ficavam monitorando e reportando movimentações de aeronaves alemães pela Grã-Bretanha.

Além disso, eles também utilizavam grandes balões de barragem, que eram mantidos no ar com cabos de aço para proteger as cidades, forçando as aeronaves inimigas a sobrevoar mais alto e, com isso, dificultando o acerto em seus alvos.

4. O Blitz

Fotografia de Londres devastada após bombardeios de alemães / Crédito: Getty Images

Conforme repercute a BBC, o derradeiro momento que ficou conhecido como "Blitz" foi quando a Força Aérea Alemã decidiu mudar suas estratégias de batalha, e passou a mirar civis e marcos importantes da Grã-Bretanha, em vez de apenas bases militares. Com isso, grandes cidades foram alvos de ataques, numa tentativa de forçar os britânicos a se renderem, em vez de perderem cada vez mais civis enquanto tentavam destruir os alemães.

Nesses ataques, eram usados dispositivos incendiários que iluminavam os alvos no solo, além de destruir grandes áreas. Estima-se que o Blitz provocou a morte de pelo menos 40 mil civis, e que 2 milhões de casas foram danificadas ou destruídas.

5. "Espírito Blitz"

Leiteiro entregando leite em área bombardeada de Londres / Crédito: Getty Images

Para preservar o moral e o apoio à guerra dos britânicos, o governo buscou criar a ideia de um "Espírito Blitz". Com isso, pretendia que, apesar dos bombardeios, mortes e grandes danos causados, os britânicos não deixassem de seguir suas vidas normalmente.

Para isso, o Ministério da Informação contratou fotógrafos para registrar o dia a dia naqueles tempos, apesar da destruição, e essas imagens foram selecionadas e publicadas por jornais, para tentar sugerir a existência de um "Espírito Blitz" aos britânicos.


Grã-Bretanha e o Blitzkrieg

Novo documentário na Netflix, 'A Grã-Bretanha e a Blitz' compila uma série de filmagens de arquivo restauradas e relatos de britânicos durante o Blitzkrieg — "guerra relâmpago", em alemão —, um período brutal em todo a Grã-Bretanha em que as forças aéreas nazistas realizaram diversos bombardeios por todo o país. Isso ocorreu entre setembro de 1940 e maio de 1941, e vitimou pelo menos 40 mil civis, além de destruir ou danificar cerca de 2 milhões de casas.