Bryan Johnson, empresário de tecnologia, busca a "juventude" eterna com práticas corporais e 54 suplementos diários; confira detalhes
O empresário de 46 anos, Bryan Johnson, acumulou sua fortuna através da fundação de empresas de tecnologia voltadas para o rejuvenescimento.
Tema de novo documentário da Netflix, "O Homem que Quer Viver Para Sempre", ele se dedica a diversas práticas corporais na busca pela "juventude eterna", destacando-se pelo uso de 54 suplementos diários como parte de seu regime.
No entanto, Johnson optou por descontinuar o uso de um desses suplementos, a rapamicina.
Segundo Johnson, a decisão foi motivada pela crença de que a rapamicina poderia acelerar seu envelhecimento, contradizendo seus objetivos. Em uma postagem em suas redes sociais, ele compartilhou sua análise sobre os riscos associados ao uso contínuo do medicamento.
“Apesar do imenso potencial dos ensaios pré-clínicos, minha equipe e eu chegamos à conclusão de que os benefícios da dosagem vitalícia de Rapamicina não justificam os efeitos colaterais pesados (infecções intermitentes da pele/tecidos moles, anormalidades lipídicas, elevações de glicose e aumento da frequência cardíaca em repouso)”, detalhou ele em rede social.
A intensa busca por um corpo jovem levou Bryan Johnson a criar uma nova startup chamada Blueprint.
O empreendimento rapidamente ganhou notoriedade, sendo tema de documentários da Netflix e atraindo a atenção da mídia. Embora muitas das sugestões apresentadas no site da empresa possam parecer radicais, muitas delas são práticas convencionais que promovem um estilo de vida saudável, como evitar álcool e tabaco e manter uma dieta balanceada.
Para atingir seu objetivo, ele conta com uma equipe de 30 profissionais da saúde e tem investimento anual estimado em impressionantes US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões). Para se ter ideia, Johnson até mesmo criou uma clínica em sua casa para realizar os tratamentos.
Outras curiosidades, é que ele costuma acordar às 4h30 da manhã, dorme às 20h30 e faz exercícios físicos todos os dias. Também conta com uma dieta vegana restrita, que não permite mais do que 2.000 calorias por dia e ignora álcool e açúcares.
O aspecto mais intrigante da abordagem de Johnson é a realização de tratamentos controversos em seu próprio corpo. Em tentativas anteriores para reverter os efeitos do envelhecimento, ele chegou a utilizar doações de sangue do filho em um experimento para avaliar se transfusões com sangue de um jovem poderiam impactar sua aparência. Contudo, o resultado desse procedimento, assim como outras táticas adotadas, não trouxe as mudanças esperadas.