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Sobrevivente do Holocausto de 95 anos é morta na guerra entre Israel e Irã

A sobrevivente do Holocausto Ivette Shmilovitz, de 95 anos, foi morta em um ataque com mísseis iranianos na região central de Israel

Redação Publicado em 24/06/2025, às 09h38

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Ivette Shmilovitz - Reprodução/Facebook
Ivette Shmilovitz - Reprodução/Facebook

Uma sobrevivente do Holocausto foi morta em um ataque com mísseis iranianos na região central de Israel em 16 de junho, segundo autoridades locais. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 23, pela página oficial do município de Petah Tikva no Facebook.

Ivette Shmilovitz, de 95 anos, estava em um prédio vizinho ao que foi atingido diretamente e morreu em decorrência da onda de choque. Ela deixa três netas e quatro bisnetos.

Outras três pessoas também morreram no ataque: Yaakov e Hadassah Belo, ambos de 77 anos, e Daisy Yitzhaki, de 85. Em nota, a prefeitura lamentou as mortes, descrevendo as vítimas como “queridas e amadas pessoas, cujo único pecado foi querer viver uma vida pacífica e segura”.

Segundo as autoridades, os Belo estavam abrigados em seu quarto seguro quando o míssil, equipado com uma ogiva de alto poder destrutivo, atingiu o prédio de 20 andares. A explosão ocorreu exatamente entre dois desses quartos, que não suportaram o impacto. Yitzhaki estava no andar acima do ponto de impacto, mas fora do cômodo reforçado. Sua cuidadora também ficou ferida, de acordo com o portal Ynet.

Embora os chamados “quartos seguros” sejam considerados áreas de proteção adequadas contra estilhaços e ondas de choque, especialistas alertam que esses espaços, por estarem dentro dos apartamentos, não têm a mesma capacidade de resistência que os abrigos subterrâneos públicos em caso de impacto direto de mísseis de grande porte.

Entenda a guerra 

A guerra entre Irã e Israel, iniciada em 13 de junho após um ataque israelense ao território iraniano, já deixou mais de 600 mortos no Irã e 25 em Israel, segundo dados divulgados pela ONU. O governo iraniano também contabiliza 3.056 feridos em decorrência de bombardeios com mísseis e drones.

Israel afirma que sua ofensiva tem como objetivo impedir o avanço do programa nuclear iraniano. No entanto, o país é, até hoje, o único no Oriente Médio que possui armas nucleares.

Desde o início do conflito, ataques israelenses mataram oito altos comandantes da Guarda Revolucionária iraniana: Amir Ali Hajizadeh, Mahmoud Bagheri, Davoud Sheikhian, Mohammad Bagher Taherpour, Mansour Safarpour, Masoud Tayeb, Khosrow Hassani, Javad Jursara e Mohammad Aghajafari.

No domingo, 22, os Estados Unidos também entraram diretamente no conflito, atacando três instalações nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. “Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido”, afirmou o presidente Donald Trump em publicação nas redes sociais.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) convocou uma reunião de emergência. Em meio à escalada da crise, o órgão alertou que um possível ataque ao reator nuclear de Bushehr, localizado na cidade portuária ao sul de Teerã, poderia resultar em uma “catástrofe nuclear”.