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Notícias / EUA

Senador republicano propõe recompensa para quem denunciar imigrantes ilegais

Projeto de lei gerou polêmica ao propor uma recompensa no valor de 1.000 dólares (aproximadamente 6.080 reais) a cidadãos que denunciarem imigrantes

por Giovanna Gomes
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Publicado em 10/12/2024, às 07h31

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Imagem ilustrativa - Imagem de Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de Pixabay

Um senador republicano no estado de Missouri apresentou um projeto de lei que gerou polêmica ao propor uma recompensa de 1.000 dólares (aproximadamente 6.080 reais) a cidadãos que denunciem imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos. A medida ocorre em um contexto de intensificação da retórica anti-imigração no país.

De acordo com o texto do senador conservador David Gregory, um "estrangeiro ilegal" que entrar "conscientemente" no Missouri e for detido por um "caçador de recompensas licenciado" ou por um agente poderá ser acusado de invasão de propriedade e enfrentar pena de prisão. Além disso, o Departamento de Segurança Pública seria autorizado a criar um "sistema de informações para denúncias", incluindo uma linha telefônica gratuita, um e-mail e um portal online para facilitar o envio de informações.

"Qualquer pessoa que fizer uma denúncia que leve à detenção de um estrangeiro ilegal receberá uma recompensa de 1.000 dólares", especifica o projeto de lei SB72, que será debatido na próxima sessão legislativa a partir de janeiro. Segundo informações da agência AFP, o objetivo declarado é "localizar e deter estrangeiros ilegais" no estado, mas apenas agentes de fiança ou garantias devidamente licenciados poderiam participar do programa.

Controvérsia

Desde que foi divulgado, o projeto tem gerado controvérsia. Críticos afirmam que ele exacerba a retórica anti-imigração associada ao presidente eleito Donald Trump, que prometeu realizar a maior operação de deportação de migrantes em situação irregular da história dos EUA.

Em resposta, o senador Gregory defendeu sua proposta em um vídeo nas redes sociais, argumentando que "o projeto de lei 72 permitirá que nossa polícia e nossas comunidades finalmente se protejam".