O processo é natural, mas chama atenção pela distribuição de fragmentos pela água
Duas semanas depois da trágica queda de uma rocha durante um passeio turístico ne lanchas ao redor de um cânion, em Capitólio, no sul de Minas Gerais, o caso ainda chama atenção sobre as causas do episódio. Em relatório, os bombeiros que estiveram no local revelaram um curioso fenômeno que ocorreu após o deslocamento.
A rocha que se desprendeu do paredão no Lago de Furnas e, ao atingir lanchas ao redor, vitimou fatalmente dez pessoas, não possui muitos resquícios de seus principais pontos de colisão. Isso porque, ao atingir a água, o bloco se esfacelou, ou seja, fragmentou em dezenas de pedaços.
Apenas a base da pedra, que pela inclinação e altura da queda foi a parte que menos se lesionou, se manteve preservada. Em fotografias recentes, ela pode ser vista mais próxima do cânion, sendo mais difícil de deslocar para averiguar a área pelo tamanho e peso.
O resto do bloco foi partido em diversos tamanhos, que de acordo com o portal G1, não medem mais de um metro de comprimento. Com a constante movimentação de barcos na água, elas se espalharam pela região do acidente.