Príncipe Harry afirma ter sido ameaçado de morte pela Al-Qaeda

Nos últimos tempos, o príncipe Harry — filho mais novo do atual rei britânico, Charles III — vem sendo centro de uma conturbada disputa judicial, em que busca reaver sua proteção policial no Reino Unido, que perdeu após abdicar de suas funções na realeza em 2020. E recentemente, ele afirmou que uma das razões para o apelo foi ter recebido ameaças de morte do grupo terrorista Al-Qaeda.

Conforme repercute o portal Splash, do UOL, a Al-Qaeda pediu pelo assassinato de Harry logo após ele perder sua proteção policial. Segundo ele, em audiência na última semana, sua segurança descobriu que a organização terrorista divulgou uma mensagem em que diziam que seu "assassinato agradaria à comunidade muçulmana".

Agora, Harry continua em disputa judicial para reaver segurança policial automática para si e sua família. No processo, ele também pontua que pode ser um alvo devido à sua passagem publicizada pelo serviço militar, que o levou duas vezes ao Afeganistão com o exército britânico. Ele descreveu parte de suas experiências em combate, bem como revelações controversas sobre a monarquia, em sua autobiografia 'O Que Sobra'.

Atritos com a realeza

Agora, Harry vem travando uma longa batalha judicial no Reino Unido, com o ministério responsável pela segurança. Com isso, inclusive, ele vem reacendendo atritos entre si e outras figuras da realeza, como seu pai, Charles III, e seu irmão mais velho, William — próximo na linha de sucessão ao trono —, que Harry acredita que poderiam ajudá-lo. Porém, o Palácio de Buckingham nega que essa questão seja de competência do rei.

Desde 2020, Harry vive nos Estados Unidos com sua esposa, Meghan Markle, e seus dois filhos, Archie e Lilibet, com 5 e 3 anos, respectivamente.