Maria do Socorro Azevedo movia na Justiça processo para ser reconhecida filha de Pelé, mas juíza considerou o processo extinto; entenda!
Maria do Socorro Azevedo, que movia na Justiça uma investigação de paternidade por apontar ser filha de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, teve seu pedido julgado improcedente pela juíza Fernanda Regina Balbi Lombardi.
A decisão em primeira instância — portanto, ainda cabe recurso — foi tomada após os exames de DNA realizados em dois laboratórios diferentes não apontarem vinculo familiar com o eterno camisa 10.
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Conforme mostra documento obtido em primeira mão pelo g1, Lombardi, que é juíza da 1ª Vara da Família e Sucessões, apontou que o teste comparativo com o material genético de Edson Cholbi Nascimento, o Edinho (filho de Pelé), teve seu resultado negativo. Já com Flávia Kurtz Arantes do Nascimento, irmã do futebolista, deu parcialmente inconclusivo.
Assim, a juíza apontou que não será necessário a realização de novos exames. "Uma vez que o conjunto probatório existente nos autos mostra-se suficientemente robusto para comprovar a inexistência do vínculo biológico".
Por fim, na sentença emitida na última segunda-feira, 25, Fernanda Regina considerou o processo extinto (ou seja, o mesmo foi arquivado). A magistrada também determinou que Maria do Socorro arque com todos os custos e despesas do processo.
Pelé deixou uma fortuna avaliada em 78 milhões de reais. O testamento do Rei do Futebol determina que 30% do valor seja destinado à Márcia Aoki, sua viúva; 60% aos seis filhos; e os outros 10% aos dois netos, filhos de Sandra Regina, que faleceu em 2006 sem seu reconhecimento. No documento, firmado em 2020, o eterno camisa 10 deixou aberta a possibilidade de ter mais uma herdeira legítima, que seria Maria do Socorro Azevedo.