Os pais apontavam difamação durante a investigação do desaparecimento da criança, há 17 anos
Os pais de Madeleine McCann perderam um processo contra um policial português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, argumentando que o agente os difamou ao tratar publicamente do desaparecimento da criança, que ocorreu em 3 de maio de 2007 durante uma viagem dos britânicos à Portugal.
Kate e Gerry McCann apontavam que o policial Gonçalo Amaral, que trabalhou na investigação do paradeiro da criança, sugeriu no livro 'A Verdade da Mentira' que os pais tiveram envolvimento no caso.
O tribunal português já havia avaliado que a conduta não era difamatória, levando em conta que os pais da garota chegaram a ser interrogados como suspeitos formais, mas foram absolvidos por falta de provas.
Contestando a decisão portuguesa, o casal recorreu ao âmbito do judiciário continental, que na manhã desta terça-feira, 20, atribuiu razão a Justiça portuguesa, avaliando o julgamento como 'justo', como informou o portal de notícias G1.
Madeleine, de apenas 3 anos, estava com seus outros dois irmãos mais novos quando foi dada como desaparecida em 3 de maio de 2007, na vila da Luz, em Portugal. Em um primeiro momento, a garota britânica, que estava sozinha no apartamento alugado pelos pais dela durante as férias da família, teria saído sozinha do local.
De imediato, o desaparecimento tornou-se notório pela velocidade com que as notícias eram divulgadas pela mídia. A fama do acontecimento ajudou os pais da criança a terem esperança de que poderiam encontrar sua filha. Entretanto, foi em vão.
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