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Notícias / Ciência

Nave soviética pode atingir o Brasil neste sábado? Entenda o cenário

Kosmos 482, lançada em 1972 para missão a Vênus, pode cair quase intacta; segundo especialistas, o Brasil tem chance de ser atingido

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 10/05/2025, às 09h30

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Kosmos 482 - Reprodução
Kosmos 482 - Reprodução

Cientistas ao redor do mundo estão monitorando a reentrada de parte da nave soviética Kosmos 482 na atmosfera terrestre, prevista para este sábado, 10. Com uma estrutura de titânio, o objeto tem cerca de 500 quilos e 1 metro de diâmetro e, segundo especialistas, pode atingir o solo quase intacto.

A Kosmos 482 foi lançada em 1972 como parte de uma missão a Vênus, mas não conseguiu cumprir seu objetivo e ficou presa na órbita da Terra por mais de 50 anos. Segundo informações da NASA, a nave se partiu em quatro pedaços após a falha na missão, e agora um deles está em rota de retorno.

Segundo o G1, o local exato da queda ainda é incerto. A faixa de reentrada está estimada entre 52 graus de latitude norte e 52 graus de latitude sul, abrangendo uma vasta área do planeta. Centros de vigilância espacial da União Europeia (EU SST) estão trabalhando para restringir a previsão de local e horário à medida que a data se aproxima.

Possibilidades

De acordo com o astrônomo Cássio Barbosa, a ampla área de risco segue o padrão da maioria dos satélites que reentram na atmosfera, com exceção daqueles que possuem órbita polar, menos de 10% do total. Ele reforça que a possibilidade de danos ou ferimentos é mínima.

Nunca houve morte por causa da queda de lixo espacial. Há casos de danos em propriedades apenas. É mais fácil sermos atingidos por um raio do que por este lixo espacial", afirma ao g1.

O especialista acrescenta que, embora teoricamente o Brasil esteja dentro da faixa de possibilidade, o centro das previsões não está sobre o território brasileiro. "As previsões variam de acordo com a atividade solar, a temperatura e as condições climáticas e globais. É muito improvável que tenha algum risco de cair no Brasil. Mas não dá para descartar 100%", explica.