A divulgação das imagens teria incomodado a casa presidencial do país, que solicitou a abertura da investigação
Uma investigação foi instaurada no Ministério Público da França a pedido do Palácio do Eliseu, sede da presidência do país, para averiguar uma suposta invasão de privacidade de Emmanuel Macron, depois do presidente ter fotos de suas férias divulgadas em tabloides locais, como informa o portal G1.
Registadas por paparazzis em 2020, os cliques capturaram Macron com uma bermuda na beira da praia e em um jet ski, sendo posteriormente expostas em uma galeria durante duas semanas, junto com imagens de outros presidentes franceses curtindo as férias. O organizador da exposição prestou depoimento por mais de duas horas para a polícia na última semana.
Posteriormente, o registro foi retirado da galeria, que se explicou, afirmando à agência RFI que "a intenção era apenas ver os presidentes de folga, pessoas que têm atividades [de férias] como todo mundo, oficialmente", sem nenhuma intenção de provocar o chefe de estado.
Thibault Daliphard, um dos paparazzis responsáveis pelos cliques da tal exposição, também depôs às autoridades locais, acrescentando que, na época em que as fotos foram divulgadas, não houve tal alarde, sendo que as imagens podiam ser facilmente acessadas pela internet ou obtidas em revistas de celebridades.