O hominíneo, de mais de quatro milhões de anos, ganhou uma cara graças ao extensivo trabalho dos arqueólogos, que pode ser visto em vídeo aqui
A face de um antigo homeníneo (ancestral humano) encontrado em 2016, com mais de quatro milhões de anos, foi reconstituída por cientistas por computação gráfica. Trata-se de um exemplar de Australopithecus anamensis, a espécie mais antiga de australopiteco.
Veja como era o rosto desse indivíduo:
O crânio foi encontrado na Etiópia, e pertenceu a um indivíduo masculino e adulto. O cérebro era consideravelmente pequeno e a caixa craniana, alongada. Porém, análises precisas concluíram que seu rosto era bastante proeminente, com maçãs que o faziam parecidos com os humanos modernos.
Como co-autora, a Dra. Stephanie Melillo, do Instituto Max Plank de Antropologia Evolucionária, colocou: “É bom finalmente poder colocar uma cara no nome”. Dr. Yohannes Haile-Selassie, autor do projeto, do Museu de História Natural de Cleveland, acrescentou: "Este é um divisor de águas na nossa compreensão da evolução humana durante o Plioceno".
Veja o processo necessário para a reconstituição: