Observações de fãs reacendem rumor de que Apple não permite que personagens de caráter duvidoso utilizem seus aparelhos em filmes e séries
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 18/06/2025, às 16h20
O lançamento da terceira temporada da série americana 'Ginny e Georgia' e os novos capítulos da novela brasileira 'Vale Tudo' reacenderam uma teoria curiosa entre os telespectadores: a Apple não permite que vilões ou personagens com conduta duvidosa usem seus aparelhos em produções audiovisuais.
A suspeita surgiu quando fãs notaram que Georgia, uma das protagonistas de 'Ginny e Georgia' e personagem de passado nebuloso, faz ligações com um celular que não é iPhone — ao contrário de sua filha Ginny, que ostenta um modelo da Apple nas mãos.
"Reparei que a Georgia tem um Motorola e não um iPhone, mas a Ginny tem um iPhone. É real mesmo que a Apple não deixa os personagens com desvio de caráter usar a marca", apontou uma usuária no X (antigo Twitter). Outro espectador brasileiro escreveu: "Meu Deus, estou vendo Ginny e Georgia e dá muito na cara a teoria do iPhone. Tô em choque".
A teoria não é nova. Em 2020, o diretor Rian Johnson, responsável pelo suspense 'Entre Facas e Segredos', revelou em entrevista à Vanity Fair que a Apple só autoriza o uso de seus dispositivos por personagens de boa índole.
Se você está assistindo a um filme de mistério, bandidos não podem ter iPhones na frente das câmeras", disse Johnson.
A revelação foi exemplificada na própria obra: enquanto a personagem de Jamie Lee Curtis aparece usando um iPhone, seu filho na trama — interpretado por Chris Evans, que acaba se revelando o vilão — não usa o aparelho.
No Brasil, a teoria ganhou força com a reapresentação de' Vale Tudo'. Fãs atentos perceberam que Maria de Fátima, uma das antagonistas da novela, utiliza um celular da Samsung. "Vocês sabem o que isso significa na dramaturgia? Que ela deve ser a vilã, vamos acompanhar", ironizou um usuário nas redes sociais.
Segundo a CNN, embora nunca tenha sido confirmada oficialmente pela Apple, a restrição se tornou um dos mistérios mais comentados entre os bastidores do cinema e da TV — e continua despertando a atenção dos fãs sempre que um personagem suspeito aparece sem um iPhone em mãos.
