Anteriormente, a política havia sido questionada sobre o assunto e sua resposta gerou críticas
Na última terça-feira, 27, a Folha de S. Paulo revelou que a governadora interina de Santa Catarina, Daniela Reinehr, foi questionada por um jornalista durante coletiva de imprensa se concordava ou não com pensamentos nazistas. O repórter perguntou se a mulher partilhava da opinião de seu pai, que, segundo o jornalista, é professor de história e já negou o Holocausto em aula. Na ocasião, muitos consideraram a resposta da política evasiva.
“Eu realmente não posso responder, ser julgada ou condenada por aquilo que esse ou aquele pense", disse Reinehr. A argumentação sem posicionamento sobre o tema gerou diversas críticas. Depois de quase 48 horas, a governadora veio a público para se retratar.
De acordo com informações do portal de notícias G1, na última quinta-feira, 29, o posicionamento veio após a política ser cobrada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela Associação Israelita Catarinense (AIC) por uma resposta “veemente” dela de “repulsa ao negacionismo da tragédia que foi o Holocausto”.
Em nota Daniela afirmou: "Sou contrária ao nazismo, assim como sou contrária a qualquer regime, sistema, conduta ou posicionamento que vá contra os direitos individuais, garantias de segurança ou contra a vida das pessoas, e sinceramente, pensei ter deixado isso claro quando fui questionada".