Condenado por envolvimento no caso Von Richthofen, o criminoso perdeu o direito de regime aberto após confusão em 2018
Com a estreia de 'A Menina que Matou os Pais' e 'O Menino que Matou Meus Pais', os bastidores do caso Suzane von Richthofen voltaram à tona ao redor do país. O filmes reproduzem os depoimentos originais das pessoas condenados pelos crimes que chocaram o Brasil.
Muito se fala sobre a vida atual de Suzane ou de Daniel Cravinhos, contudo, muitos também se perguntam sobre a atual pena da terceira pessoa envolvida nos casos.
Cristian Cravinhos, um dos responsáveis por executar o plano que assassinou os pais da cunhada no casoVon Richthofen, em 2002, reduziu 149 dias de sua pena total por trabalhos prestados dentro a penitenciária 2 de Tremembé, onde cumpre sua pena total de 41 anos e 10 meses, como informa o portal G1.
A defesa apresentou registros de que, entre 14 de abril de 2018 a 31 de março de 2021, Cravinhos totalizou 447 dias de trabalho na unidade prisional, possibilitando a diminuição de um dia na sentença a cada três trabalhados.
A decisão da redução foi aceita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (SP) em 9 de junho deste ano, obrigando ele a cumprir mais 22 anos e pouco mais de 10 meses para totalizar a pena.
Apesar da redução, outros benefícios, como o regime aberto, foram negados após se envolver em uma confusão em Sorocaba, interior de São Paulo.
A ocasião ocorreu em abril de 2018, quando o condenado cumpria o regime aberto há 8 meses. Cristian era suspeito de agredir uma mulher e ainda foi flagrado com munição de 9mm, apesar de não ter a arma localizada. Ele foi absolvido das acusações, mas condenado por ter tentado subornar os policiais durante a condução para a delegacia.